Simone Biles, a ginasta americana que se tornou sensação da Rio-2016 ao conquistar quatro medalhas de ouro, se defendeu das acusações sobre uso de doping feitas por hackers russos que invadiram o sistema da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) e vazaram exames confidenciais.
Os documentos mostraram que Biles fez uso de uma substância teoricamente proibida pelo Código Mundial Antidopagem, mas que, se autorizado por médicos, poderia ser receitada por “necessidade terapêutica”.
Nesta terça-feira, Biles usou o Twitter para revelar que sofre de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e, que, por isso, faz uso do medicamento, o que não configura nenhuma infração às normas. “Tenho TDAH e tomo medicação para isso desde que sou criança.
Por favor, saibam que sou a favor do esporte limpo, sempre segui as regras e seguirei assim porque é decisivo no esporte e muito importante para mim”, escreveu Biles. “Ter TDAH e tomar remédio para isso não é algo de que preciso me envergonhar ou ter medo que as pessoas saibam.”
— Simone Biles (@Simone_Biles) 13 de setembro de 2016
Having ADHD, and taking medicine for it is nothing to be ashamed of nothing that I'm afraid to let people know.
— Simone Biles (@Simone_Biles) 13 de setembro de 2016
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