O grupo de hackers russos Fancy Bears, que acusa as atletas americanas Simone Biles e Serena Williams de maquiar doping alegando uso terapêutico, vazou nesta segunda-feira em seu site oficial novos exames e dados relacionados aos laboratório da Agência Mundial Anti-doping (Wada). A nova vítima é o espanhol Rafael Nadal, que teve dois documentos de “isenção de uso terapêutico” (TUE, na sigla em inglês) divulgados: um de 2009 e outro de 2012. De acordo com a autorização assinada pelo departamento médico da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês), o tenista teria usado betametasona e corticotropina.
TUE – Apesar da acusação por parte do Fancy Bears, os documentos vazados não indicam irregularidade, já que a própria Wada informa em seu regulamento que autoriza a utilização de determinadas substâncias proibidas em caso de necessidade, desde que os atletas obtenham uma autorização prévia por um médico da federação – a chamada “isenção de uso terapêutico”, (TUE, na sigla em inglês).
“Os atletas podem ter doenças ou condições que os obrigam a tomar medicamentos específicos. Se o medicamento necessário para tratar uma doença estiver na lista de substâncias proibidas, uma TUE pode dar a esse atleta a autorização para tomar o medicamento necessário”, diz a Wada em seu site oficial.
No caso de Simone Biles e das irmãs tenistas Serena e Venus Williams, a Agência Americana Antidoping (Usada, na sigla em inglês) declarou que não houve infração das atletas e que todas os pedidos de isenções para utilizarem os medicamentos foram previamente autorizados.
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