O lateral-direito Serge Aurier, do Paris Saint-Germain, foi condenado nesta segunda-feira a dois meses de prisão por ter agredido um policial. O atleta marfinense de 23 anos recorrerá da decisão para evitar a detenção de forma imediata.
Aurier foi julgado pelo Tribunal Correcional de Paris depois de ter agredido um agente na saída de uma boate do centro da capital francesa no último dia 30 de maio. Ele também foi condenado a pagar uma multa de 600 euros em danos e prejuízos, além de outros 1.500 euros devido às despesas judiciais do caso.
Segundo o relato dos agentes, o jogador se negou a parar seu carro quando foi pedido. Por isso, eles exigiram que ele saísse do veículo. Uma vez fora, Aurier foi violento com os policiais e agrediu um deles com uma cotovelada. Detido, foi levado à delegacia, onde permaneceu preso por 24 horas.
O lateral reconheceu que houve atrito com os agentes, mas negou agressão – disse que apenas se defendeu depois de ter sido atacado por um deles. Para apoiar sua versão, Aurier apresentou uma testemunha que garantiu que o comportamento do policial foi violento.
O juiz do caso, porém, não se convenceu com o argumento da defesa, apesar de a pena imposta a Aurier ser a menor possível. Quem agride um policial na França pode pegar até três anos de prisão e ser condenado a pagar uma multa de 45.000 euros.
No entanto, a pena foi superior a pedida pela própria Promotoria, que queria que Aurier fosse condenado a dois meses de prisão isentos de cumprimento e obrigado a realizar trabalhos de interesse público. A justiça levou em conta o fato de o jogar ser reincidente. Aurier já foi pego dirigindo sem permissão em quatro ocasiões, a última delas poucos dias antes do incidente com o agente.
Não é a primeira vez que o jovem lateral marfinense, titular do novo técnico do PSG, Unai Emery, causa controvérsia. Em fevereiro, ele foi punido pelo clube depois de fazer um vídeo ao vivo com o aplicativo “Periscope”, no qual insultava vários de seus companheiros e, sobretudo, o treinador do time na época, Laurent Blanc, a quem chamou de homossexual, em termos pejorativos.
*Com agência EFE
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