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Conmebol tenta salvar Libertadores mas pode piorá-la

27/09/2016 às 15h36
Por: Tribuna Popular
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A Copa Libertadores da América, que há anos perde prestígio e recebe críticas por falta de organização e premiações baixíssimas, será reformulada a partir de 2017. Em uma decisão surpreendente, a Conmebol anunciou as mudanças nesta terça-feira, após reunião de dirigentes do Comitê Executivo na sede da entidade, em Assunção, no Paraguai.  Inspirado na Liga dos Campeões, o principal torneio continental de clubes da América será ampliado e acontecerá entre fevereiro e novembro. A entidade também definiu mudanças no formato da (hoje irrelevante) Copa Sul-Americana.

A decisão foi tomada para “harmonizar os calendários de competições com os torneios locais de cada país”, explicou a entidade em comunicado. “Por muito tempo os clubes tiveram de escolher entre o campeonato local e os torneios continentais, e isso afeta a qualidade de ambas as competições”, disse Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol. As mudanças, porém, podem causar ainda mais problemas, especialmente no Brasil, justamente por causa do calendário.

Formato

A partir de 2017, a Libertadores será disputada em 42 semanas, e não mais em 27, como aconteceu este ano.  Além disso, dez dos clubes que não se garantirem nas oitavas de final da competição irão para a Sul-Americana, em um formato semelhante ao adotado pela Uefa na Liga dos Campeões e na Liga Europa. A Sul-Americana passará a ser disputada de junho a dezembro e seu campeão garantirá vaga direto na fase de grupos da Libertadores, e não mas para o estágio preliminar como acontecia até então.

Segundo informações do jornal paraguaio ABC Color, o número de participantes também deve ser ampliado dos atuais 38 para 42 clubes. As novas vagas, porém, ainda não foram atribuídas a um país específico e deverão ser definidas dentro de três semanas em uma reunião do conselho.

A Conmebol discute também a possibilidade de a final ser disputada em jogo único e em campo neutro, novamente seguindo os padrões da Liga dos Campeões da Europa. A possibilidade já vem sendo criticada por muitos torcedores nas redes sociais.  O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, postou foto da reunião no qual estavam presentes o mandatário do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, e Reinaldo Carneiro Bastos, homem-forte da federação paulista (FPF).




Problemas

A lógica indica que o novo formato pode trazer outros problemas, pois esbarra na fragilidade dos clubes sul-americanos na janela de transferências do verão europeu e, sobretudo,  no calendário.

É bem provável que os clubes que se destacarem na Libertadores no primeiro semestre percam seus principais jogadores para o futebol europeu (ou para o chinês) em julho, o que obrigaria as equipes a renovar rapidamente seus elencos com a competição em andamento.

Além disso, especificamente no caso brasileiro, a reta final da Libertadores coincidiria também com as fases finais do Brasileirão e da Copa do Brasil – no formato atual, a Libertadores concorre apenas com o início do Brasileirão. É bem provável, portanto, que os clubes brasileiros classificados à Libertadores sejam impedidos de jogar a Copa do Brasil, como ocorreu até 2013.

*Veja

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