A cidade de São Paulo ocupa a 12º posição no Índice de Bem-Estar Urbano (Ibeu). O levantamento foi realizado pelo Observatório das Metrópoles e coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considerando todos os municípios do Brasil. De acordo com o estudo, o indicador da cidade de São Paulo é pior do que o indicador de capitais como Goiânia (GO), Aracaju (SE) e Palmas (TO). As informações são da edição desta terça-feira do jornal O Estado de S. Paulo.
Entre as 27 capitais, a cidade paulista aparece com índice de 0,8119 – ela está no 1.897º no ranking geral de cidades. A pesquisa mediu o bem-estar nos 5.565 municípios do país. Vitória, no Espírito Santo, lidera com 0,9. Segundo o estudo, quanto mais próximo de 1,0, melhor é a condição de bem-estar urbano.
Considerando todos os municípios do Brasil, as cinco primeiras colocadas estão no Estado de São Paulo. Buritizal, localizada no interior paulista, é a campeã nacional (0,951). Na 5.565.ª posição, o pior índice é de Presidente Sarney, no Maranhão, com 0,444.
O estudo avaliou cinco indicadores de qualidade – mobilidade urbana, como o tempo de deslocamento de casa para o trabalho; condições ambientais (arborização, esgoto a céu aberto, lixo acumulado); condições habitacionais (número de pessoas por domicílio e de dormitórios); serviços coletivos urbanos (atendimento adequado de água, esgoto, energia e coleta de lixo); e infraestrutura.
A dimensão que apresenta a pior situação de bem-estar, nacionalmente, é a infraestrutura das cidades: 91,5% dos municípios estão classificados como ruins e muito ruins. Para realizar a avaliação da infraestrutura, o Observatório das Metrópoles considerou sete indicadores: iluminação pública, pavimentação, calçada, meio-fio/guia, bueiro ou boca de lobo, rampa para cadeirantes e logradouros. Somente Balneário Camboriú, em Santa Catarina, apresentou uma condição muito boa de infraestrutura, de acordo com a pesquisa.
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