O presidente da Fifa, Gianni Infantino, cujas promessas na eleição incluíam expandir a fase final da Copa do Mundo para 40 países, propôs nesta segunda-feira um torneio ainda maior, envolvendo 48 seleções. No entanto, ele sugeriu um novo formato (que, na prática, mudaria pouca coisa): 16 destas equipes seriam eliminadas após uma partida mata-mata e o restante do torneio seria jogado, como atualmente, em uma fase de grupos com 32 times, seguida por outra fase mata-mata.
Durante um evento na Universidade Sergio Arboleda, de Bogotá, Infantino disse que a decisão final será tomada pelo conselho da Fifa em janeiro. “Essas são ideias para que possamos encontrar uma melhor solução”, disse Infantino. O dirigente ítalo-suíço não explicou se a nova regra seria válida para 2022 ou 2026.
Gianni Infantino venceu a sua eleição com a mesma receita de antigos cartolas, como o brasileiro João Havelange ou o suíço Joseph Blatter: prometeu dar mais dinheiro para as federações nacionais e mais vagas nas Copas do Mundo. Justificando a expansão, ele indicou que a meta da Fifa é a de desenvolver o futebol em todo o mundo. “A Copa é o maior evento que existe. É mais que uma competição. É um evento social.”
No mês passado, Infantino também cogitou a possibilidade de a Copa de 2026 ser sediada em vários países, numa indicação de que provável candidatura conjunta de Estados Unidos, Canadá e México será aceita. A Copa do Mundo teve candidatura conjunta uma única vez, em 2002, quando o Brasil venceu a Copa do Mundo disputada na Coreia do Sul e no Japão.
*Com Estadão Conteúdo
Mín. 24° Máx. 38°