Pioneira entre as plataformas de streaming, a gigante Netflix continua ganhando assinantes, mas num ritmo menor que o esperado — nos dois últimos anos, a empresa tem oscilado em suas metas trimestrais: às vezes ela é superada, em outras fica abaixo. Entre as razões estão os concorrentes de peso, caso do já consolidado Prime Video, da Amazon, e das novatas Apple TV+ e Disney+ — a última, lançada em dezembro nos Estados Unidos.
Para contornar os novos percalços, a empresa lançou mão de algumas estratégias. A mais recente a chegar ao Brasil foi o fim dos trinta dias disponíveis para a degustação de quem ainda não é assinante. O fim da “mamata” do mês gratuito está sendo aplicado aos poucos ao redor do mundo: alguns países, como Portugal e Alemanha, por exemplo, ainda oferecem o recurso. Em outros, como Estados Unidos, Inglaterra e México, terrenos dos mais férteis para a Netflix, os usuários novatos encontram disponíveis alguns títulos específicos abertos, mas sem a opção do período de graça. Até o dia 9 de março, por exemplo, o hit adolescentes Para Todos os Garotos que Já Amei, primeiro filme da trilogia inspirada nos livros de Jenny Han, está liberado para quem entrar no site da Netflix nos Estados Unidos, assinantes ou não.
Em posicionamento enviado à imprensa, a Netflix Brasil confirmou que o intuito da ação é “atrair novos assinantes”: a empresa soma no país mais de 10 milhões de pagantes e 167 milhões no mundo.
Outra estratégia recente da plataforma foi abrir um mês de teste do Plano Premium (45,90 reais) para assinantes dos pacotes Básico (21,90 reais) e Padrão (32,90 reais). Dentre os benefícios, estão a resolução Ultra HD em 4K e o uso de até quatro telas simultaneamente.
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