A Polícia Federal soltou na noite desta terça-feira o diretor da Polícia Legislativa do Senado Pedro Ricardo Carvalho de Araújo, preso na última sexta-feira na Operação Métis acusado de atrapalhar as investigações da operação Lava Jato. Segundo a PF, Carvalho deixou a carceragem em Brasília perto da meia noite.
Além do diretor da Polícia Legislativa, outros três policiais também foram presos temporariamente na última sexta. Os oficiais são suspeitos de atuar em um suposto esquema de contrainteligência executado para favorecer senadores alvo das investigações da PF.
Os senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Gleisi Hofmann (PT-PR), além do ex-senador Lobão Filho (PMDB-MA) estão entre os beneficiados pelos trabalhos de varredura em busca de escutas implantadas pela PF feito pelos policiais legislativos em apartamentos funcionais dos parlamentares.
O prazo da prisão temporária de Carvalho – cinco dias – venceu nesta terça e não houve pedido de renovação. Os outros três policiais já haviam saído da prisão antes de Carvalho.
Operação Métis
Quatro policiais legislativos, entre eles o diretor da Polícia Legislativa Pedro Ricardo Carvalho de Araújo, foram presos na manhã da última sexta-feira acusados de atrapalhar as investigação da operação Lava Jato. Ao todo, a PF cumpriu nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária e cinco de busca e apreensão, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10º Vara Federal do Distrito Federal.
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