Os médicos que acompanham o presidente Jair Bolsonaro descartaram a necessidade de o presidente passar por uma nova cirurgia. Segundo boletim médico, a obstrução no intestino se desfez. Ainda não há previsão de alta.
A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (4) pelo Hospital Vila Nova Star.
"O Hospital Vila Nova Star informa que o quadro de suboclusão intestinal do Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se desfez, não havendo indicação cirúrgica. A evolução do paciente clínica e laboratorialmente segue satisfatória e será iniciada hoje uma dieta líquida. Ainda não há previsão de alta".
Imagens postadas nas redes sociais de Bolsonaro e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, mostram o presidente sendo avaliado pela equipe médica e caminhando no hospital.
O boletim desta terça é assinado pelos médicos Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, Leandro Echenique, Ricardo Camarinha, Antônio Antonietto e Pedro Loretti.
Bolsonaro foi avaliado nesta manhã pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, que chegou ao hospital por volta das 6h10.
Ele operou o presidente após a facada em setembro de 2018 e acompanha a evolução do caso desde então. O especialista estava nas Bahamas e aguardava um avião para voltar ao Brasil.
Bolsonaro estava em férias em Santa Catarina e foi levado para São Paulo na madrugada de segunda (3) com suspeita de nova obstrução intestinal.
A passagem do presidente no Litoral de Santa Catarina foi marcada por passeios de motocicleta, de moto aquática, corte de cabelo, jogo na Mega da Virada, jantar em pizzaria e até uma visita a um parque onde se apresentou como piloto após show temático.
A rotina de férias rendeu críticas ao presidente por ele não ter interrompido o recesso para acompanhar a situação da Bahia, atingida por fortes chuvas.
Desde que foi vítima de uma facada durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro já passou por quatro cirurgias em decorrência do episódio. Relembre no vídeo abaixo.
Ele também passou por outros dois procedimentos não relacionados ao ferimento: a retirada de um cálculo na bexiga e uma vasectomia.
Em julho, o presidente precisou ser hospitalizado devido a soluços persistentes.