O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) repercutiu a situação da demanda por fertilizantes que motivaram preocupação do país devido aos reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Os russos estavam fechados com a compra da fábrica de adubo, a UFN3, de Três Lagoas. Além disso, eles são os principais exportadores do insumo para o agronegócio brasileiro.
Segundo o governador, a situação ainda não foi definida. "Ainda não tem encaminhamento. Conversei com o general Luna, da Petrobras, e não tem ainda uma definição concreta se os embargos atrapalham ou não as negociações entre Petrobras e os russos."
Ele acredita que a situação será apaziguada. "O mais importante é que se não ficar com os russos a Petrobras achará outro caminho, até porque a produção de fertilizantes hidrogenados neste momento é muito importante para economia do Brasil devido a esse insumo ser de importância vital no crescimento do agronegócio brasileiro."
Azambuja ficou tranquilo com o pronunciamento da ministra da Agricultura Tereza Cristina. "Para essa safrinha que está plantada é muito tranquilo. Para a próxima safra de verão com plantio entre setembro e outubro, já temos estoque, conforme declarou a ministra Tereza Cristina disse ontem."
No entanto, o governador está em alerta para a questão do plantio no próximo ano. "Acho que o grande problema poderá vir para a safrinha de 2023, mas até lá temos um tempo para olhar a acomodação do mercado e aí com certeza a UFN3 também terá uma posição. Ou com os russos ou a própria Petrobras muitas vezes assumindo aquele ativo e fabricando os nitrogenados em Mato Grosso do Sul."