Capital Capital
Agentes patrimoniais fazem carreata contra monitoramento remoto em escolas
Grupo foi até governadoria, onde foi recebido por secretário de Estado
01/04/2022 14h46
Por: Tribuna Popular Fonte: Campo Grande News
- Carreata passou pela Avenida Afonso Pena na manhã desta sexta-feira (1º). (Foto: Marcos Maluf)

Agentes de segurança patrimonial promoveram carreata pelas principais ruas de Campo Grande na manhã desta sexta-feira (1°) porque, segundo eles, a categoria corre o risco de perder vagas na segurança do patrimônio público estadual, especificamente nas escolas estaduais. O grupo teme que a decisão do Governo do Estado de abrir licitação para instalação de monitoramento remoto elimine empregos da categoria.


Agentes de cidades como Costa Rica e Maracaju vieram à Capital para participar da manifestação, que passou pelas avenidas Manoel da Costa Lima, Costa e Silva, Eduardo Elias Zahran, Ceará, Afonso Pena até chegar ao Parque dos Poderes, região norte do município.


De acordo com Márcio Almeida, presidente da Adapp/MS (Associação em Defesa dos Servidores da Carreira Segurança Patrimonial), Mato Grosso do Sul tem, atualmente, cerca de 900 servidores atuando em 55 municípios, com salários que variam de R$ 2.900 a R$ 5.900.


Causa - Os profissionais argumentam que o monitoramento custará R$ 31 milhões, muito mais que o valor previsto em projeto elaborado há alguns anos pela administração estadual com a categoria, sendo que esse custaria R$ 2 milhões. “Extinguir o nosso emprego é uma questão de vida ou morte. Que suspenda primeiro o contrato para depois a gente negociar, com diálogo”, afirmou Almeida.


Resposta - Ao chegarem na Governadoria, os agentes foram recebidos pelo secretário Eduardo Rocha, da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica. Rocha explicou que a questão já está sendo debatida entre a administração pública e o sindicato da categoria, o Sindasp/MS (Sindicato dos Agentes de Segurança Patrimonial). Inclusive, nova reunião já está agendada: será na próxima semana, na terça-feira (5).


De acordo com Almeida, o encontro foi marcado pelo sindicato sem convocação de assembleia, mas participará das tratativas, junto com o sindicato, para que governo e profissionais cheguem a um acordo.