Campo Grande registrou a terceira maior alta na inflação para o mês de abril, com IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 1,21%, baixo da média nacional, de 1,06%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11).
Segundo o levantamento, a capital sul-mato-grossense ficou empatada com Belém e Brasília e atrás apenas do Rio de Janeiro (1,39%) e Aracaju (1,36%). No acumulado do ano, Campo Grande registrou alta de 4,69% e nos 12 meses – abril de 2021 a abril de 2022 –, 12,85%. Em março, a alta foi de 1,73%.
Na Capital, as principais altas foram registradas nas passagens do transporte intermunicipal (2,52), reajuste de 10,06% a partir de 1º de abril, e na tarifa de energia elétrica com reajuste de 17,14% a partir de 22 do mês passado.
Em nível nacional, o indicador acumula alta de 4,29% no ano e, nos últimos 12 meses, de 12,13%, acima dos 11,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2021, a variação havia sido de 0,31%.
Os principais impactos vieram dos setores de alimentação e bebidas (2,06%) e dos transportes com alta de 1,91%. Os dois grupos contribuíram com aproximadamente 80% do IPCA em abril.
No setor dos transportes, a alta foi puxada pelo aumento nos preços dos combustíveis (3,20%), assim como em março. A gasolina subiu 6,71%, o etanol 8,44%, o óleo diesel 4,74 e o gás veicular 0,24%. Em Campo Grande, a variação foi de 3,92%.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 31 de março e 29 de abril de 2022.