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Sexta-feira 13: ciberataques tendem a aumentar na data, veja como se proteger
Na última edição da data, em agosto de 2021, houve um incremento de 120% nas tentativas de golpes, aponta levantamento
12/05/2022 09h43
Por: Tribuna Popular Fonte: CNN Brasil
Foto: Pixabay -

A sexta-feira 13 é culturalmente conhecida como o “dia do azar”. No entanto, a data também pode ser utilizada por cibercriminosos para ataques. No ano passado, quando a data caiu em agosto, foi identificado um aumento de 120% nas tentativas de golpes, segundo levantamento realizado pela PSafe com exclusividade para o CNN Brasil Business.


Entre os dias 1 a 7 de agosto do ano passado, foram identificados mais de 190 mil tentativas de phishing bloqueadas. Já entre os dias 8 a 14 de agosto, esse número subiu para mais de 425 mil bloqueios.


Esta será a única sexta-feira 13 de 2022.


Segundo a empresa, o aumento ocorre uma vez que o varejo costuma utilizar datas comemorativas para dispararem suas campanhas aos clientes e os golpistas podem aproveitar essas oportunidades para fazerem novas vítimas.


O CEO da PSafe Marco DeMello avalia que “um ponto a ser observado é que mesmo a semana anterior sendo do Dia dos Pais, quando os cibercriminosos também aproveitam para disseminar o golpe, esse crescimento veio na semana da sexta-feira 13. Não podemos afirmar que o crescimento tem relação com a data em si, mas as empresas precisam ficar em alerta e lembrar de que sempre estão na mira dessas quadrilhas”.


Ainda em 2021, os pagamentos feitos por empresas para recuperar dados sequestrados por ataques de ransomware atingiram recorde.


De acordo com pesquisa feita pela Unit 42, grupo de pesquisa da Palo Alto Networks, o pagamento médio, nesses casos, subiu 78%, passando de US$ 303,7 mil, em 2020, para US$ 541 mil, no ano passado. Foram atingidas um total de 2.566 organizações, de acordo com o levantamento.


Normalmente, os ataques são feitos via phishing ou malware, e podem vir por qualquer meio e entram por um dispositivo desprotegido: SMS, e-mail, aplicativo falso, aplicativo de mensagem, entre outros.


Em dispositivos que concentram cada vez mais informações dos usuários, o cuidado deve ser redobrado. Desta forma, não ter uma proteção nos dispositivos é a principal e mais grave falha no quesito segurança digital. Sendo assim, é importante que investimentos na segurança digital estejam no radar de empresas e pessoas físicas.


O antivírus é o principal recurso de proteção contra as ameaças virtuais. No entanto, ao contrário do que a crença popular acredita, não basta ter um bom antivírus operando no computador. É preciso, para garantir a segurança do aparelho, certificar-se que o programa esteja atualizado.


É importante frisar que senhas de acesso a computadores, e-mails e outros sistemas são particulares e sigilosas. Portanto, especialistas indicam que as senhas devem ser fortes, sem nomes e sobrenomes ou números de telefones.


O envio de links é uma das técnicas mais famosas de cibercriminosos. Eles podem chegar tanto por e-mail, Whatsapp ou até mesmo em uma simples navegação pela web. A orientação é para que se desconfie sempre de links.


O ideal é que a atenção seja redobrada aos endereços de sites, especialmente aqueles que anunciam promoção. Normalmente os cibercriminosos costumam criar cópias de acessos semelhantes a alguns já existentes. Vá diretamente no site da empresa nomeada no endereço e verifique a informação.