Brasil Brasil
Com apoio do TSE, dona do Facebook recomenda que mulheres exponham violência política nas redes
Meta afirmou que "compartilhar histórias é importante para lutar contra tais situações"; empresa lançou guia de combate a agressões, assédios e ameaças
08/07/2022 17h32
Por: Tribuna Popular Fonte: CNN
REUTERS/Dado Ruvic - Meta, empresa detentora das plataformas Facebook e Instagram

A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, recomendou que mulheres que forem vítimas de violência política compartilhem os episódios nas redes sociais da empresa. A informação consta de um guia da companhia divulgado nesta sexta-feira (8) com apoio do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).


“Falar claramente e compartilhar histórias em primeira pessoa de situações nas quais mulheres experimentaram violência política é importante para lutar contra tais situações”, defende a empresa no documento.


O guia mostra as ações da Meta para combater agressões, assédios e ameaças contra usuárias nas redes sociais do grupo. No Instagram, por exemplo, há um sistema de inteligência artificial que detecta o uso de palavras ofensivas e alerta os usuários que aquele é um comentário “abusivo” para desencorajar o ato.


O documento também lista as ferramentas das plataformas que as mulheres podem recorrer quando forem vítimas de alguma violência. Os filtros nos comentários e os canais de denúncias são citados.


“É nossa responsabilidade proteger nossos serviços de toda forma de abuso”, escreve a dona do Facebook. O projeto também tem parceria da organização Women’s Democracy Network – Capítulo Brasil. Leia o documento neste link.


O guia cita um estudo internacional da União Interparlamentar que mostrou que 82% das mulheres parlamentares sofreram violência psicológica e 67% foram insultadas.


O levantamento também aponta que 44% das mulheres que atuam na política receberam ameaças de morte, estupro, espancamento ou sequestro. Delas, 20% foram vítimas de assédio sexual e outras 20% passaram por violência no ambiente de trabalho.


Debate


A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.


Jair Bolsonaro (PL), presidente do Brasil e pré-candidato à reeleição


Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e é o pré-candidato do PT à Presidência


Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, pré-candidato à Presidência pelo PDT


Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e é a pré-candidata do MDB à Presidência


Luciano Bivar é presidente do União Brasil e pré-candidato do partido à Presidência; deputado federal já comandava o PSL antes da fusão da sigla com o DEM


Felipe d'Avila, pré-candidato do partido Novo à Presidência da República


André Janones, atualmente é deputado federal por Minas Gerais, é o pré-candidato à Presidência pelo partido Avante


Eymael, pré-candidato à Presidência pelo DC; ele já concorreu nas eleições presidenciais em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, sempre pelo mesmo partido


Vera Lúcia é a pré-candidata à Presidência da República pelo PSTU


Leonardo Péricles, pré-candidato à Presidência pelo Unidade Popular (UP)


Sofia Manzano, pré-candidata do PCB à Presidência nas eleições 2022


Pablo Marçal, pré-candidato à Presidência pelo Pros. Ele é empresário e se filiou ao partido no fim de março de 2022