Sucuri de aproximadamente 5 metros encontrada morta no dia 2 de agosto em Mato Grosso do Sul pode ter sido assassinada a tiros. É o que acredita um dos caiaqueiros que avistou a carcaça da cobra no Rio Aquidauana, entre o distrito de Piraputanga e Palmeiras, a 110 quilômentros de Campo Grande.
Em seu canal no YouTube, o pescador Titó detalhou o estado em que a serpente foi encontrada. "Saímos para uma rápida pescaria de caiaque, a bordo de meu Tuna 115, pelo Rio Aquidauana Começamos a pescaria animados, passamos o dia descendo o rio, mas, no final, nos deparamos com a cena mais triste que vi numa pescaria, uma sucuri enorme boiava tristemente pelo rio, ela era gigante", conta o caiaqueiro.
Ao se deparar com o animal morto, junto com outros pescadores e com o dono de um pesqueiro da região, Titó se assustou. "Meu Deus do céu, é uma cobra gigante. Não acredito, olha o tamanho dessa cobra morta. Gente do céu, é uma sucuri muito grande. Tá morta. O meu caiaque tem 3,60 metros, ela é muito maior que o meu caiaque. Do que será que morreu, será que foi de paulada?", indagou Titó.
Veja o momento no vídeo abaixo:
Os pescadores acreditam que a cobra, que tinha quase 5 metros ou mais, pode ter sido assassinada. Analisando a carcaça, Titó reparou em um detalhe que o entristeceu e destacou, mostrando: "A boca dela está toda regaçada, deve ter tomado tiro, alguma coisa, tá quebrada a mandíbula dela. A boca dela está quebrada", enfatizou o youtuber.
"Infelizmente, mais um animal sofrendo as consequências da ignorância do homem", finalizou ele. Apesar das constatações de Titó, não é possível afirmar que a sucuri tenha sido assassinada.
Adilson Almeida, de 57 anos, é dono de um pesqueiro da área e também encontrou a serpente já em estado de decomposição: inchada e com forte odor. Ele evitou se aproximar demais, mas não conseguiu identificar sinais de ferimentos.
"Não me aproximei muito pelo cheiro, acredito que tenha morrido há uns dois ou três dias. Eu tinha gravado um vídeo ali há uns cinco meses, de uma sucuri comendo uma capivara, não sei se era ela, mas tinha o mesmo porte. É muito difícil encontrar esses animais mortos. Pode ter sido [morta] por anzol, por rede que fica no rio, ou de causas naturais", disse ele ao Jornal Midiamax.
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