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Pesquisadora de MS lança livro sobre primeiro romance fantástico brasileiro

Pouca gente sabe, mas o primeiro romance fantástico brasileiro é de autoria de uma mulher

09/10/2022 às 11h51
Por: Tribuna Popular Fonte: Campo Grande News
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 - O livro, que se originou na dissertação de mestrado de Adrianna, apresenta a perspectiva de subversão dos padrões do século XIX. (Foto: Alice Rodrigues)
- O livro, que se originou na dissertação de mestrado de Adrianna, apresenta a perspectiva de subversão dos padrões do século XIX. (Foto: Alice Rodrigues)

Pouca gente sabe, mas o primeiro romance fantástico brasileiro é de autoria de uma mulher. A Rainha do Ignoto foi escrito em 1899 pela cearense Emília de Freitas e, muito à frente da sua época, trazia temas relacionados à alma feminina e sua situação na sociedade patriarcal.


A obra apagada pelo mercado, tradicionalmente dominado pelos homens ao longo dos anos, foi recentemente redescoberta, graças ao trabalho de pessoas como a pesquisadora e escritora Adrianna Alberti que, neste sábado (08) realizou o lançamento de seu livro “Em busca da Rainha do Ignoto: a mulher e a transgressão no fantástico”, durante a segunda edição do Campão Cultural, na Biblioteca Isaías Paim.


O livro, que se originou na dissertação de mestrado de Adrianna, apresenta a perspectiva de subversão dos padrões do século XIX com a abordagem de um tema, até então pouco trabalhado na literatura nacional: a emancipação feminina.


Durante o lançamento, que reuniu leitores de diferentes estilos, a autora relatou sobre seu trabalho de pesquisa, sobre as dificuldades encontradas e também sobre o silenciamento de Emília de Freitas por tantos anos.


Ela pontuou que, além do fato de escritoras mulheres terem sido sistematicamente preteridas em relação aos homens, há também a questão da literatura fantástica ser um gênero literário pouco valorizado. Adrianna revelou ainda que é necessário olhar para a importância de trabalhos como esse para gerações futuras. Quem pesquisa hoje, em sua opinião, está fazendo a diferença ao longo do tempo, registrando pontos importantes que outras pessoas daqui 200, 300 anos poderão encontrar e utilizar também.


Para Adrianna, poder fazer o lançamento de seu livro durante o Campão Cultural foi a conquista de um objetivo no qual ela sempre acreditou: levar o conhecimento acadêmico à comunidade. “Às vezes falhamos em trazer o que pesquisamos às pessoas, ficando apenas no nosso nicho. Mas acredito que quem pesquisa literatura quer também entender a comunidade, por isso, essa troca é fundamental. É mágico poder falar do que eu pesquiso num evento tão grandioso como esse”, afirmou.


A programação da segunda edição do Campão Cultural é bastante plural e pode ser encontrada aqui. 


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