Que Gérson é o jogador mais falado do Flamengo no mercado, não é novidade para ninguém. Mas a chegada ou não de propostas do exterior não é o único tema a ser debatido no dia a dia do volante rubro-negro. Uma ação na CBF definirá o futuro da relação com um empresário italiano, que requer seus direitos de participação em novas transações.
Explica-se: além do pai, Marcão, Gérson tem contrato de representação com a P&P Sport Management, empresa com sede em Mônaco, e de propriedade de Federico Pastorello. Recentemente, o atleta e seu pai entraram com notificação na Câmara Nacional de Resolução de Litígio (CNRD) na CBF alegando a nulidade do documento.
Entenda o imbróglio na Câmara de Litígio da CBF
O argumento é de que, no ato da assinatura, Pastorello não tinha a licença da confederação brasileira para desempenhar a função no país. Informado da notificação, o italiano contragolpeou e entrou com uma ação na própria CNRD em busca de seus direitos.
No texto, a P&P pede a validação do contrato, o que exige sua participação em qualquer negociação que venha a acontecer. Os empresários alegam ainda que o acordo é de exclusividade. Gérson e o pai já estão cientes da ação.
Federico Pastorello e Gérson no dia do acerto com o Flamengo, ainda em Roma — Foto: Reprodução
A empresa com sede em Mônaco tem em sua cartela de clientes uma série de jogadores jovens em clubes europeus. O nome mais badalado é o do belga Romelu Lukaku, de 27 anos, atualmente na Inter de Milão e com passagens por Manchester United e Chelsea. O experiente argentino Zabaleta também trabalha com a P&P.
Recentemente, o pai de Gérson revelou que clubes europeus prometiam apresentar propostas pelo jogador na próxima janela de transferências, citando Chelsea e Borussia Dortmund. No cenário atual, qualquer negociação corre o risco de gerar imbróglio judicial.
Em 2019, Marcão esteve no Ninho do Urubu acompanhado de Neymar pai, a quem atribuiu uma parceria para gerir a carreira do filho. A união nunca foi oficializada.
*Globo Esporte
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