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Impostos federais sobre combustíveis voltam a valer nesta quarta-feira (1º)
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que gasolina será reonerada em R$ 0,47 e o etanol em R$ 0,02
01/03/2023 09h50
Por: Tribuna Popular Fonte: CNN Brasil
09/09/2021REUTERS/Pilar Olivares - Haddad afirmou que as medidas adotadas pelo governo possuem o objetivo de “recompor o orçamento público”

Passa a valer nesta quarta-feira (1º) a incidência de impostos federais sobre a gasolina e o etanol. Na segunda-feira (27), o governo anunciou que voltaria a aplicar os tributos sobre os combustíveis e detalhou a medida na terça-feira (28).


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou então que a gasolina será reonerada em R$ 0,47 e o etanol em R$ 0,02. Já o preço do diesel deve registrar queda, uma vez que não há reoneração deste até dezembro de 2023.


Ainda que a cobrança tenha sido pensada de forma diferente em relação ao que era vigente sobre os combustíveis antes da desoneração, serão mantidos os R$ 28 bilhões de arrecadação com esses impostos em 2023, segundo o governo federal.


Sendo assim, para fechar as contas, o ministro confirmou que o governo deve taxar a exportação de petróleo bruto pelos próximos 4 meses. A informação foi antecipada pela âncora da CNN Daniela Lima.


Haddad afirmou que as medidas adotadas pelo governo possuem o objetivo de “recompor o orçamento público” e acrescentou: “as medidas estão sendo tomadas porque ata do Banco Central (BC) diz que isso é condição para início da redução das taxas de juros no Brasil”.


Nesta quarta-feira (1°) também entra em vigor a redução nos preços de gasolina e diesel vendidos a distribuidoras anunciada pela Petrobras.


gasolina passará de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma redução de R$ 0,13 por litro, ou 3,9%.


É a segunda vez que o preço do diesel é reduzido só em fevereiro, quando caiu 8,8%, na primeira queda desde que Jean Paul Prates foi nomeado presidente da estatal.


Em dezembro, o preço do combustível já havia sido reduzido em 8,2%.


Já a gasolina teve uma alta de 7,46% no preço médio do litro anunciada em janeiro, no que foi a primeira decisão na estatal sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.