Há cerca de três anos, Elza Giraldelo decidiu que ao invés de cães ou gatos, seu bicho de estimação seria um galo. Cuidando do novo pet como cuidaria de outros mais típicos, ela narra que o Galinho conquistou seu coração e não é trocado por nada.
Ao chegar à casa da aposentada, quem é visto logo de cara pelas grades do portão é o Galinho, como é chamado por Elza. Sem nem tentar sair do espaço, ele parece pouco se importar com as visitas e continua ciscando pela lateral do quintal.
Morando no bairro Aero Rancho, a dona do galo brinca que a vizinhança ganhou um despertador de graça e, até agora, ninguém reclamou. Sendo seu segundo galo de estimação, ela conta que o atual é ainda mais tranquilo do que o primeiro.
“Como uma das portas da casa fica aberta durante o dia, ele entra lá, fica no sofá quando quer, depois sai e fica aqui fora de novo, mas é bem tranquilo. O outro que eu tive era mais arisco, esse não”, conta a moradora.
No início de toda a história, quando o primeiro bicho foi adotado, a ideia não era transformar o galo em alguém da família, mas foi isso o que aconteceu. Tendo sido criada em fazendas, a aposentada comenta que os bichos sempre estiveram por perto de uma forma ou de outra.
Por isso, em certo período, decidiu que gostaria de ter galinhas na casa em que vive atualmente. “Eu tinha umas galinhas e um galo, mas não podia continuar com elas. Quando fui viajar, minha família se livrou das galinhas e deixou só o galo para mim”, diz.
Feliz por continuar com um dos animais por perto, Elza continuou cuidando do bicho e criou uma proximidade ainda maior. “Mas um gato de fora acabou machucando ele, a gente tentou curar, mas não resistiu porque foi feio. Um tempo depois, eu queria ter um bicho, mas não gosto de cachorro ou gato aqui em casa, aí falei que queria um galinho”.
Fazendo o gosto da mãe, um dos filhos foi atrás do animal e trouxe o galo já adulto para casa. “Eu tinha dito que queria um que não fosse arisco para não ficar saindo de casa e voando pelos telhados dos outros. Esse aqui, se eu abrir o portão, ele não sai mesmo assim”, narra.
No cotidiano, o bicho costuma receber apenas milho e algumas folhas, dorme em uma das árvores da casa e, como já dito por Elza, tem espaço para entrar e sair da casa. “É fácil de cuidar, não dá trabalho e eu cuido como se fosse qualquer outro bicho”.
Com toda a família e vizinhos já acostumados, a moradora completa que realmente não sentiu mais vontade de ter outros bichos. Agora, são ela e o Galinho até o fim.
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