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Assistente jurídico do caso de menina assassinada é o 1ª da fila em júri
Pablo Chaves chegou às 6h40 para garantir lugar e assistir à atuação de defesa e acusação no caso
18/07/2023 11h18
Por: Tribuna Popular Fonte: Campo Grande News
- Pablo Chaves chegou às 6h40 para garantir lugar no julgamento (Foto: Henrique Kawaminami)

O assistente jurídico Pablo Chaves, 28 anos, foi o primeiro a chegar hoje, no 2º dia de julgamento dos réus da morte do estudante Matheus Coutinho. Para ele, é oportunidade de ver a atuação de acusação e defesa no que está sendo considerado o julgamento da década.


Chaves ficou conhecido em Mato Grosso do Sul por conseguir na Justiça que o gato Frajola continuasse morando no condomínio Parque Residencial Mangaratiba, no Bairro Tiradentes, em Campo Grande. “Eu vim pegar experiência, quero ver como atua defesa e acusação”, disse. Ontem, conta que não pode ir ao Fórum e hoje chegou às 6h40 para garantir lugar.


A experiência pode servir de auxílio no trabalho. Chaves diz que atua na defesa de Stephanie de Jesus da Silva, presa desde o dia 26 de janeiro, por conta da morte da filha de dois anos e sete meses. A menina foi espancada e estuprada. O outro acusado é o padrasto, Christian Campoçano Leitheim.


O rapaz também atua na acusação do caso do feminicídio de Natali Gabrieli da Silva de Souza, ocorrido na madrugada de 1º de julho, no Parque do Lageado. “Acho que vai ser uma boa experiência ver a atuação deles”, avaliou.

Estão sendo julgados Jamil Name Filho, o policial aposentado Vladenilson Olmedo e o ex-guarda municipal Marcelo Rios. Os três são acusados de homicídio qualificado e posse ilegal de arma, crimes relacionados à morte de Matheus Coutinho Xavier, ocorrida em abril de 2019. Este está sendo considerado o júri da década, previsto para durar quatro dias.