Hoje, o terceiro dia de julgamento dos réus acusados pela morte do estudante Matheus Coutinho será dedicado aos debates da defesa, promotoria e assistência da acusação. O tempo pode durar de cinco a nove horas, dependendo do tempo que cada um usar.
Ontem, a desistência de convocar algumas testemunhas e o rápido depoimento de outros acelerou o cronograma. Os três réus – Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Vladenilson Olmedo – foram ouvidos no plenário. O mais longo depoimento foi de “Jamilzinho”, que durou cerca de duas horas.
Com isso, hoje, que seria o dia dedicado aos réus, vai ser destinado às explanações. Não foi informado os advogados e promotores que irão falar. Pelo Código de Processo Penal, regularmente, são destinadas 2h30 para defesa e mais 2h30 de acusação. Tendo réplica e tréplica, mais 2h para cada um. Então, pode ser que o julgamento se encerre em cinco ou podendo se estender por mais quatro horas, caso haja réplica e tréplica.
Porém, o prazo é flexível, dependendo das partes. Caso o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e defesa dos réus avaliem que precisam de mais tempo, podem solicitar ao juiz, que pode homologar e estender o tempo de explanação.
Os promotores que atuam no julgamento são: Douglas Oldegardo, Luciana Rabelo, Moisés Casarotto e Gerson Eduardo de Araújo. Advogada, Cristiane Almeida Coutinho, mãe do estudante morto, atua como assistente da acusação.
A defesa de Jamilzinho tem os advogados Nefi Cordeiro (ex-ministro do STJ), Anderson Lima, de Brasília (DF), e Eugênio Carlo Balliano Malavasi, de São Paulo.
Marcelo Rios é representado pelos advogados Márcio Widal e Luiz Rene Gonçalves Amaral. A defesa de Vladenilson está a cargo de Alexandre Barros Padilha, Márcio Sandim e Ewerton Belinatti da Silva.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.