Pai do jovem executado, o policial militar aposentado Paulo Roberto Teixeira Xavier avaliou que os réus, em vez de defenderem na etapa de interrogatórios, realizada na tarde de ontem na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, optaram por lançar uma cortina de fumaça, tentando imputar a autoria a terceiros.
“O Jamilzinho tentou mostrar o poder de dinheiro que ele tem em vez de usar o tempo para se defender. Falando dos cassinos que ele ia, dos cartões com 50 mil de dólares para gastar em cassino. Usou o tempo para isso em vez de se defender daquilo que é acusado”, avalia Paulo Xavier.
Jamil Name Filho está no banco dos réus acusado de ser mandante da execução cujo alvo original era o policial, mas acabou matando Matheus Coutinho Xavier, seu filho de 20 anos. O crime foi em 9 de abril de 2019.
Também são julgados o ex-guarda municipal Marcelo Rios e o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo. Para o pai da vítima, Marcelo Rios se contradiz ao relatar que apenas fazia a guarda do arsenal, mediante paga de R$ 2 mil, mas também admitiu que poderia repassar informações detalhadas sobre o destino do armamento e proveniência. “Iniciaram na mentira e acabaram se perdendo”, diz o pai de Matheus.
A expectativa da família da vítima é de condenação dos três réus a pena de 30 anos.
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