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Menina se corta em escola e revela ser estuprada por vizinho
Suspeito foi preso pela Polícia Militar, no momento em que buscava a criança na unidade escolar
16/08/2023 10h43
Por: Tribuna Popular Fonte: Campo Grande News
- Caso foi registrado no plantão da DEPCA (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Após ser flagrada se cortando no banheiro da escola, uma menina de 11 anos revelou que é estuprada pelo vizinho. O caso foi descoberto pela direção da instituição, na tarde desta terça-feira (15), em Campo Grande. O suspeito de 65 anos foi preso pela Polícia Militar, no momento em que buscava a criança na unidade escolar.


De acordo com o boletim de ocorrência, a menina foi encontrada se cortando no banheiro, pelas colegas de sala. A vítima chorava muito e revelou para o diretor que estava fazendo isso porque se sentia sozinha e apanhava dos pais em casa.


Nos braços da vítima, havia marcas e nas pernas cicatrizes de cortes anteriores. O diretor solicitou a presença dos pais da criança na escola, mas os responsáveis não apareceram e informaram que o vizinho buscaria e menina.


Enquanto conversava com a menina, o diretor perguntou se ela queria dizer mais alguma coisa, muito abalada, ela revelou que o vizinho passava a mão em suas pernas, seios e barriga. Em certa ocasião, chegou a perguntar se podia beijar suas partes íntimas e a chamou para dormir com ele.


A direção da escola chamou a Polícia Militar e para os policiais a menina disse que o homem é amigo de sua família e oferecia dinheiro em troca de ela aceitar ter relações sexuais com ele.


Segundo a vítima, na data de ontem, o homem a levou para escola de moto e no caminho passou a mão em seu corpo. Ao deixar a menina na aula, ele disse que a buscaria e que naquela noite eles dormiram juntos.


A PM prendeu o suspeito em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável, no momento em que buscava a menina na escola. Ao ser questionado sobre o crime, o homem preferiu ficar em silêncio.


O homem já tem outra passagem na polícia pelo crime de estupro, registrado no dia 1º de novembro de 2007, na Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher).


O caso será investigado pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente).