Luiz Henrique Rodrigues de aproximadamente 25 anos morreu na madrugada deste domingo (27), em uma casa na Rua Guaruva, no Jardim Aero Rancho. O jovem foi assassinado após se envolver em uma briga, na boate que fica na Rua do Piano, próximo ao local onde ele foi assassinado.
O jovem correu e pediu socorro na residência de desconhecidos. Ainda não se sabe com qual arma o rapaz foi atingido, mas o corpo da vítima tem marcas de perfurações, indicando que as lesões foram causadas por objeto cortante.
O tio da vítima esteve no local onde o crime aconteceu e para a reportagem informou que não sabe ao certo o que aconteceu. Ele revelou que pessoas contaram para ele que o sobrinho estava em uma boate na Rua do Piano e lá ele teria discutido com alguém, não sabe o que era a discussão.
O familiar da vítima disse não saber se o sobrinho já estava ferido quando chegou na casa para pedir socorro ou se foi agredido no local. O jovem morava com o tio na Rua Caratinga, próximo ao local onde seu corpo foi encontrado.
Na rua que fica a residência que Luiz foi morto, havia gotas de sangue desde a esquina com a Rua Clevelândia. A Polícia Militar foi acionada e está no local fazendo diligências para localizar os suspeitos pelo crime.
Luiz estava bastante ensanguentado, mas até o momento não se sabe quantas perfurações atingiram a vítima. A perícia está no local fazendo os levantamentos de praxe.
O dono da casa onde Luiz pediu socorro disse que o jovem chegou correndo, pedindo socorro. "Eu acordei e vi ele batendo aqui pedindo socorro. Ele falava 'me ajuda, socorro' e sentou aqui. Me contou que outro rapaz atingiu ele. Achei que era ladrão, não deu nem tempo dele falar o que aconteceu, deu uns três minutos ele morreu", informou Jhonatan Souza, 25 anos.
A reportagem tentou contato com o responsável pela boate através do número de celular divulgado nas redes sociais, mas até o momento em que a matéria foi publicada não conseguiu retorno.
Transtorno – Claudineia Roberta, 37 anos, moradora da região estava passeando com o cachorro no momento em que viu a movimentação de polícia na Rua Guaruva. Ela conta que a boate onde Luiz brigou e motivou seu assassinato, é palco constante de confusão.
“Lá na boate acontecem várias brigas, eu mesma já ajudei duas pessoas que se envolveram em confusão lá. Em um dos casos eu ajudei um rapaz que foi assaltado depois de sair da boate, deixaram ele sem roupa”, relembra.