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Com documentos e consultas, ação atende mais de 8 mil indígenas em MS
Segunda edição do programa MS em Ação foi realizada neste final de semana
29/08/2023 08h48
Por: Tribuna Popular Fonte: Campo Grande News
- Indígena realiza consulta durante ação. (Foto: Joelma Belchior/Sejusp)

Mais de 8 mil indígenas das aldeias Amambai, Limão Verde e Jaguari foram atendidos durante a 2ª edição pro projeto MS em Ação, que leva equipes da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) para emitir documentos no interior.


No último final de semana, foram emitidos 2.181 certidão de nascimento, carteira de identidade, CPF e título de eleitor.


“Das pessoas que estiveram aqui muitos tinham somente o Rani, que é o registro administrativo da Funai e alguns, não tinham nada de documentos, fazendo com que essas pessoas simplesmente não existissem para o Estado Brasileiro”, pontua o Defensor Público Lucas Pimentel.


Além da emissão de documentos, o MS Em Ação ofereceu também serviços como consultas médicas e odontológicas, cortes de cabelos, design de sobrancelhas, orientação sobre escovação e distribuição de kits de higiene bucal com pasta e escova de dentes, brinquedos infláveis, distribuição de lanches para as crianças, exposição de animais taxidermizados e de equipamentos do Bope, do Choque e do Corpo de Bombeiros Militar.


Para o secretário-executivo de Segurança da Sejusp, coronel Wagner Ferreira da Silva, mais que aproximar os povos originários da segurança pública, o evento oportunizou troca de conhecimento e mais cidadania.


“Tivemos o Troca de Saberes, antes da ação, que foi um evento onde os indígenas passaram para nós da segurança pública um pouco mais de conhecimento sobre a cultura e costumes deles e, no MS Em Ação, eles também puderam ter dimensão do que de fato é a segurança pública”, acredita.


Segundo o secretário de Assuntos Indígenas da Prefeitura de Amambai, Zenaldo Moreira, dos atendidos na 2ª edição do MS Em Ação, a maioria vive na aldeia Amambai. “Mas vieram também pessoas da Limão Verde e da aldeia Jaguari, que fica 60 quilômetros distante da cidade, o que facilitou muito a vida dessas pessoas”, lembra.