Quem não fez recadastramento foi excluído da lista de programas sociais de moradia da Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários). Após o prazo de 45 dias, dos 112,8 mil inscritos, 105,7 mil fizeram o recadastramento e permanecem na fila de espera. Com isso, 7 mil pessoas deixaram a lista.
Quem ainda não tem cadastro na Emha poderá se inscrever somente a partir de sexta-feira (1º). Além de se cadastrar, é importante acompanhar as divulgações sobre novos programas para se inscrever nos lançamentos de interesse.
A Emha anunciou que fará loteamento para a comunidade indígena Água Funda, no Noroeste, e para famílias do Jardim Inápolis. O anúncio foi feito pela diretora-presidente da Emha, Maria Helena Bughui, em reunião com lideranças e os vereadores membros da Comissão Especial das Causas Indígenas da Câmara Municipal, Alírio Villasanti, o “Coronel Alírio” (União Brasil); e André Luís Soares, o “Prof. André Luís” (Rede), na quarta-feira (30).
Os loteamentos foram solicitados pelas comunidades em reunião da comissão no início deste mês. Para a comunidade Água Funda serão 102 lotes, em cinco ruas, e todos os cadastrados serão atendidos com terrenos em torno de 200 m². O projeto está aguardando aprovação da parte técnica por parte da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).
Conforme o vereador Villasanti, a liberação deve sair em breve e é possível que ocorra ainda no mês de setembro, conforme previsto pela diretora da Emha. Após a aprovação da secretaria, começarão as tratativas com os cadastrados para ouvi-los e buscar junto com eles estabelecer os critérios a serem adotados.
Depois dessa fase, serão feitos os contatos com as concessionárias de energia elétrica e de água e esgoto para a implantação desses serviços. Todos os cadastrados receberão o auxílio para compra dos materiais de construção no valor aproximado de R$ 6 mi. No jardim Inápolis, a área também depende de aval da Semadur.
Durante a reunião, as lideranças indígenas solicitaram ainda que as futuras habitações tenham as características dos povos originários, mantendo a unidade da comunidade denominada de coletivo, como ter um espaço coletivo para exercitar a cultura indígena, por exemplo. A definição das outras comunidades para serem atendidas pela regularização fundiária e habitação será feita nas próximas reuniões.
A próxima reunião da comissão está marcada para o sábado (2), às 8h30, no Plenarinho da Câmara Municipal, com a participação da diretora da Emha ou representante.