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Vendaval em Corumbá causou prejuízo estimado em R$ 3,7 milhões
Prefeito decretou situação de emergência por 180 dias devido aos estragos causados
14/09/2023 10h02
Por: Tribuna Popular Fonte: Campo Grande News
- Muro fica torto após árvore cair durante vendaval em Corumbá (Foto: Divulgação)

O vendaval de 96 km/h, que passou por Corumbá na tarde de terça-feira (12), deixou prejuízo de, pelo menos, R$ 3,7 milhões. A projeção é referente até a manhã de quarta-feira (13).


Já na tarde de ontem, o prefeito Marcelo Iunes (PSDB) decretou situação de emergência no município por 180 dias. A mobilização de recursos e ações para atendimento à população afetada será coordenada pela Superintendência Municipal de Proteção e Defesa Civil.


O texto também autoriza a utilização de propriedades particulares, se necessário, para prestar socorro e garantir a segurança pública, com posterior indenização aos proprietários.


A situação mais crítica ocorreu no residencial Buriti, que dos 25 blocos, 17 foram destelhados. Além disso, uma criança, de 7 anos, morreu e outras quatro ficaram feridas após a queda da cobertura de metal de uma quadra de esportes da Escola Municipal Cassio Leite de Barros.


Todas as escolas municipais ficarão fechadas até sexta-feira (15) para passar por vistoria. Conforme a prefeitura, ao todo, são 53 unidades escolares, nas regiões rurais e urbanas. De todas que foram vistoriadas, pelo menos, nove sofreu algum dano e terá que receber reparo.


De acordo com o coronel do Corpo de Bombeiros, Hugo Djan, o balanço total do desastre natural afetou, aproximadamente, 90 imóveis; 40 árvores; dez desabrigados; cinco desalojados; um óbito e dez feridos.


“Já deslocamos uma equipe para lá [Corumbá] fizemos o levantamento dos danos e estamos providenciando o suporte para as famílias, telhas, parafusos, cesta básica, o que for necessário. São situações que podem acontecer a qualquer momento”, disse.


A Defesa Civil conta com o apoio da Secretaria Estadual de Educação, Saúde, Guarda Municipal, Assistência Social, Corpo de Bombeiros, Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).


A Agesul está mobilizada com equipamentos e mão de obra para atuar neste momento de reconstrução. Empresas terceirizadas que atendem o governo estadual e trabalham na região também foram acionadas pela Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística) para atuar de acordo com o plano de trabalho da prefeitura.