O sistema de iluminação de LED solar da MS-156, entre Dourados e Itaporã, completou um ano neste mês, gerando economia de R$ 633 mil aos cofres públicos de Mato Grosso do Sul. O cálculo é da Superintendência de Energia e Saneamento da Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística), que executou a instalação do sistema em setembro do ano passado.
Referente ao custo anual da iluminação convencional, formada por luminárias de vapor de sódio, o valor da economia considera os gastos com o consumo de energia elétrica (R$ 393 mil) e também com a manutenção do sistema de lâmpadas, reatores, disjuntores e transformadores (R$ 240 mil).
Segundo o superintendente de Energia e Saneamento da Selos, Edmir Bosso, os benefícios vão além da economia de recursos financeiros. As luminárias de LED solar instaladas na rodovia têm vida útil de 50 mil horas, enquanto as de vapor de sódio duram 10 mil horas. Além de utilizar fonte de energia renovável, o sistema solar ainda evita prejuízos ao poder público com o furto de cabos.
“Temos que levar em consideração o desgaste que o governo tinha com as interrupções nos circuitos de iluminação. Os cabos de energia eram constantemente furtados, gerando insegurança aos usuários da rodovia, principalmente aos alunos de Itaporã que estudam em Dourados”, disse.
O investimento no sistema de iluminação de LED solar na rodovia foi de R$ 4 milhões, segundo a Seilog.
Outro exemplo de investimento que deu resultados positivos ao erário público, cita Edmir, foi a troca da iluminação da ponte rodoferroviária entre Aparecida do Taboado e Rubinéia (SP). O sistema de iluminação de LED solar na estrutura foi ativado em janeiro de 2022. Um ano após a troca, a economia aos cofres públicos chegou a R$ 161 mil. Em 20 meses, a economia chegou a R$ 268,3 mil.
“A ponte rodoferroviária também era alvo de furtos da rede elétrica. O investimento do Estado no sistema de iluminação LED solar na ponte foi de R$ 2 milhões. Se fossemos recuperar o sistema antigo de energia, o custo seria maior, de R$ 2,2 milhões, podendo a estrutura ser novamente furtada e vandalizada”, finalizou Edmir.
Bruno Chaves, Seilog
Fotos: Chico Ribeiro (Ponte rodoferroviária) / Seilog
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