No próximo dia 14, alguns estados do Brasil terão a oportunidade de observar o eclipse do Sol de maneira ainda mais deslumbrante. Isso porque em determinados locais das regiões Norte e Nordeste o fenômeno astronômico será visto como anular.
Esse tipo de eclipse se apresenta em razão do alinhamento da Lua entre a Terra e o Sol que forma uma espécie de “anel de fogo” brilhante ao redor da borda da estrela central, segundo informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Nesses casos, a Lua está no ponto mais distante de sua órbita da Terra, no que os astrônomos chamam “apogeu”. Assim, seu diâmetro aparente é menor do que o do Sol, possibilitando a aparição do anel.
Aqueles que estiverem nos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco poderão apreciar o eclipse anular. No restante do país, o fenômeno poderá ser visto como parcial.
As capitais Natal, no Rio Grande do Norte, e João Pessoa, na Paraíba, são as únicas que estão no caminho da anularidade.
Os eclipses solares podem ser vistos das seguintes maneiras:
O Observatório Nacional, unidade de pesquisa do MCTI, em parceria com a organização internacional Time and Date, transmitirá ao vivo todo o eclipse anular do Sol. A live poderá ser vista neste link, a partir das 11h30, no horário de Brasília.
O eclipse poderá ser visto primeiro na costa oeste dos Estados Unidos, durante a manhã. Com o passar das horas, o fenômeno poderá ser visto em outros países do continente americano.
A anularidade será visível nos EUA, México, Belize, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia e Brasil. Em outras partes do continente, o eclipse estará visível como parcial.
No Brasil, o fenômeno será visto durante a tarde. Por conta disso, de acordo com o MCTI, algumas regiões do país não conseguirão observá-lo até o fim, porque pode ser que o Sol já tenha se posto.
O último eclipse anular do Sol aconteceu em junho de 2021, mas não pôde ser visto do Brasil. O próximo, após o de 14 de outubro, ocorrerá em 2 de outubro de 2024.