O brasileiro Nathan Loewenthal, que mora em Israel há 17 anos, tinha ingresso comprado para festa de música eletrônica que foi atacada pelo grupo radical islâmico Hamas em 7 de outubro.
À CNN Rádio, ele lembrou que era para ele ter estado no local, mas os planos mudaram: “Minha ex-esposa pediu para cuidar da minha filha naquele fim de semana e cedi, esse foi o motivo.”
“Até o momento, perdi cinco amigos próximos que estavam na rave”, lamentou.
Segundo Nathan, ele vive “estado de choque”, assim como a nação como um todo.
“Estamos em piloto automático, foi um ataque muito grande, o país inteiro está em luto, mas não há tempo para isso porque estamos em guerra”, explicou.
Ele conta que nunca sentiu o país tão unido, “seja em cidadãos se voluntariando a ajudar quem perdeu tudo, seja para o exército.”
“Estamos indignados e sem palavras depois que tudo aconteceu”, disse.
O brasileiro é reservista do exército, mas está machucado e, segundo ele próprio, não está apto a servir.
No entanto, ele tem se dedicado ao voluntariado.
Na avaliação dele, há muito receio com o norte de Israel, na fronteira do Líbano, com a possibilidade de o Hezbollah “que é mais poderoso e inteligente do que o Hamas” entrar na guerra.
*Com produção de Isabel Campos