Nem mesmo as barreiras impostas pela pandemia do coronavírus inibiram sete candidatos de se lançarem na corrida pela disputa da cadeira de prefeito da maior cidade do interior. Se todos os nomes homologados nas convenções que terminaram nesta quarta-feira (16) forem inscritos junto ao TER (Tribunal Regional Eleitoral), Dourados pode ter a maior concorrência já registrada nos últimos pleitos.
Passadas as convenções surgiram sete nomes, que poderiam ser nove, caso não houvesse a desistência da vereadora Daniella Hall (PSD) e do médico Davi Infante (PSB). Com isso, foram homologadas as candidaturas de Alan Guedes (PP), Barbosinha (DEM), Jeferson Bezera (PMN), Professor João Carlos (PT), Mauro Thronicke (PSL), Racib Harb (Republicanos) e Wilson Mattos (PTB).
No cardápio eleitoral a ser oferecido, caso não ocorra nenhuma mudança na cozinha, há sugestões para todos os gostos. O que chama a atenção é que legendas consideradas especialidades da casa como PSDB (Partido da Social Democracia) e MDB (Movimento Democrático Brasileiro), não são os pratos principais a serem servidos nas eleições marcadas para o dia 15 de novembro.
Acostumados a presenciar grandes debates entre legendas tradicionais de esquerda, centro-esquerda e direita, os eleitores de Dourados ainda sabem o que vem pela frente na disputa eleitoral deste ano, marcada inclusive pela ausência de uma candidatura de reeleição, como é o caso da prefeita Délia Razuk, que nem compareceu à convenção do PTB.
O que também chama a atenção nas eleições deste ano é que nenhum dos indicados como cabeça de chapa já disputou o cargo de prefeito em Dourados. Embora exista nomes com experiência em cargos no executivo e no legislativo, todos são novatos briga pela cadeira hoje ocupada por Délia Razuk.
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