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Corregedoria afasta perita presa com contrabando pela 2ª vez
Ana Carla Ferreira Sabacianskis teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal no dia 16 de janeiro
20/01/2024 19h57
Por: Tribuna Popular Fonte: Campo Grande News
- Ana Carla quando foi homenageada pela Câmara Municipal de Ponta Porã em 2023 (Foto: Divulgação | Sinpap)

A Corregedoria da Polícia Civil afastou compulsoriamente a perita papiloscopista Ana Carla Ferreira Sabacianskis, presa pela segunda vez transportando celulares contrabandeados. O caso aconteceu no último dia 10 de janeiro e ela teve a prisão preventiva decretada no dia seguinte, porém, as informações só foram divulgadas seis dias depois.


O afastamento das funções foi publicado no Diário Oficial do Estado e é assinado pelo corregedor-geral Clever José Fante Esteves. No texto também afirma que a perita, lotada no Posto de Identificação de Antônio João, teve suas armas e carteira funcional recolhidas, além da suspensão das senhas, logins, férias e avaliação para promoção.


Segundo o documento, o afastamento é por conta da prisão preventiva decretada e vai durar pelo prazo em que durar a medida imposta pela Justiça.


Reincidente – Este ano, Ana Carla foi presa por equipe do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) da Polícia Militar trafegando pela MS-379, zona rural de Laguna Carapã. Ela estava com o ex-policial Sérgio Garutti Junior em um Nissan Versa carregado com 255 iPhones e 20 smartphones da marca Xiaomi.


Os aparelhos estavam escondidos em compartimentos ocultos do carro e a perita era quem dirigia e optou por ficar em silencio durante o depoimento. Sérgio teve a liberdade concedida pela Justiça, após o pagamento de R$ 6 mil de fiança. Já Ana carla teve a prisão preventiva decretada.


Um dos motivos por ter sido mantida presa, é por conta da reincidência no crime já que, em julho de 2023, a perita foi presa na zona rural de Ponta Porã também com uma carga de 252 celulares. Ela estava em um Chevrolet Tracker e foi abordada por equipe do DOF.


Na ocasião, ela acabou sendo solta no dia seguinte à prisão por não registrar nenhum antecedente criminal. Mas a perita precisou pagar fiança de três salários mínimos e cumprir as exigências judiciais como comparecer em juízo mensalmente para justificar suas atividades.