Feriadão chegou e com a data, muita gente aproveita para pegar a estrada. Mas atenção: o mais seguro é enfrentar o trânsito com boa visibilidade. A chefe da Divisão de Educação da Agetran, Ivanise Rotta, dá dicas para quem for viajar de hoje (29) até domingo (31).
A especialista explica que os melhores horários para viajar é quando há visibilidade na pista, que pode ser prejudicada pelo sol ou chuva forte. "Os horários mais adequados são aqueles que não estão no crepúsculo e nem no amanhecer. Quando estiver chovendo forte, procure um lugar seguro e espere passar".
Com relação à segurança, ela reforça que a viagem deve começar dias antes, quando fazemos a manutenção básica nos pneus, óleos, freios e água no limpador de para-brisas. Depois, vem a mentalização no objetivo, que é ir e voltar em segurança, com todos bem.
"Quando a gente vai viajar, temos que ter em mente que é um passeio e que todos nós desejamos retornar para casa do mesmo jeito que saímos. Também precisa lembrar que não está sozinho na estrada e podem ocorrer vários imprevistos, por isso deve ter atenção por ele e pelos outros", destaca.
Por fim, Ivanise reforça que é de extrema importância respeitar a velocidade e os locais de ultrapassagem. "O que mais mata em Campo Grande e nas estradas é quando a pessoa não anda na velocidade permitida na via. Outra causa é a ultrapassagem em local proibido, ninguém colocou aquelas duas faixas sem motivo, aleatoriamente. Essa sinalização é colocada devido à baixa visibilidade na contramão de direção, por isso é proibida a ultrapassagem", termina.
A PRF (Polícia Militar Ambiental) já colocou 600 policiais nas estradas federais. Os pontos focais nas fiscalizações são os excessos de velocidade, o uso do celular enquanto dirige, as ultrapassagens indevidas, a alcoolemia, o não uso do cinto de segurança e dispositivo para transporte de menores.
Já a Polícia Militar de Trânsito alerta para dirigir sob efeito de álcool, por isso, vão reforçar as fiscalizações com bloqueios e Lei Seca. Os trabalhos serão desenvolvidos em pontos mais críticos de Campo Grande.