Policial Impróprias
Fiscais fecham açougue irregular e descartam 1,5 tonelada de carne
Mercado manipulava e produzia carne de sol e linguiças de origem bovina e suína, sem alvará de funcionamento
09/07/2024 08h44
Por: Tribuna Popular Fonte: Campo Grande News
Açougue fechado com fita zebrada (Foto: Divulgação/Procon/MS)

Fiscais do Procon fecharam o açougue de um mercado e descartou 1,5 tonelada carne impropria para consumo. O estabelecimento localizado em Angélica, distante 272 quilômetros de Campo Grande, também vendia produtos vencidos.

Produtos lácteos, temperos, farinhas, pães, chocolates e bebidas vencidos estavam sendo comercializados no estabelecimento. Peixes e frios foram encontrados armazenados em embalagens rompidas, expostos a contaminação.

O mercado ainda manipulava e produzia carne de sol e linguiças de origem bovina e suína, sem alvará de funcionamento, licença sanitária e selo de inspeção municipal. No comercio também era vendido mel falsificado.

Devida as condições insalubres do comércio, o açougue foi fechado e todos os produtos foram descartados pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), em decorrência das péssimas condições de condicionamento.

Os proprietários do mercado foram multados devido as irregularidades encontradas no local. Os comerciantes tem o prazo de 20 dias para apresentar suas defesas. “Essa ação teve origem em uma denúncia enviada por um consumidor. Colocar produto para a venda fora das normas é prática abusiva”, destacou o secretário-executivo do Procon/MS, Angelo Moti.

Cigarros e bebidas – Em Novo Horizonte do Sul, os fiscais apreenderam 598 caixas de cigarros importados, latas de fumo, essências de narguilé vencidas e cigarros eletrônicos.

Foram encaminhadas para descarte 129 garrafas de bebida alcoólica sem rótulo e nota fiscal de compra. Supostamente os produtos são de descaminho.

A ação contou com o apoio da Polícia Militar e policias civis de Ivinhema. O responsável pelo comércio também tem o prazo de 20 dias para apresentar sua defesa junto ao Procon/MS.

Os nomes dos estabelecimentos não foram divulgados pelo Procon/MS.