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Polícia Civil identifica homem que divulgou vídeo íntimo de “amiga” em Brasilândia
Publicado por Keila FloresNesta terça (01), a Delegacia de Polícia Civil de Brasilândia-MS concluiu Inquérito Policial que apurava a divulgação não...
01/10/2024 14h27
Por: Tribuna Popular Fonte: Polícia Civil - MS

Publicado por Keila Flores

Nesta terça (01), a Delegacia de Polícia Civil de Brasilândia-MS concluiu Inquérito Policial que apurava a divulgação não autorizada de imagens íntimas. O caso veio à tona quando a vítima, uma jovem de 19 anos, recebeu informações de amigos sobre a circulação de um vídeo íntimo seu na internet.

Inicialmente, a vítima suspeitou que a divulgação do vídeo tivesse sido feita pelo ex-namorado, mas, após diligências policiais, verificou-se que ele não teve participação na disseminação do conteúdo. Durante as investigações, depoimentos esclareceram a dinâmica do ocorrido.

Segundo as informações levantadas, durante um encontro social, a vítima se afastou do celular por um momento, o deixando sem supervisão. Em seguida, o irmão da vítima, adolescente de 15 anos, desbloqueou o aparelho a pedido de um indivíduo presente na festa.

Sob efeito de álcool, esse indivíduo, M.M.B., 20 anos, acessou o dispositivo, encontrou os vídeos íntimos e gravou a tela do celular enquanto os reproduzia. As imagens foram compartilhadas entre amigos, resultando na rápida divulgação pela cidade.

Os crimes investigados incluem a divulgação de imagens pornográficas, prevista no artigo 218-C do Código Penal, com pena de 1 a 5 anos de reclusão, e a invasão de dispositivo informático, conforme o artigo 154-A, cuja pena é de 1 a 4 anos de reclusão e multa. O indivíduo que gravou e compartilhou as imagens foi indiciado por ambos os crimes.

O irmão da vítima, por ser menor de idade, será responsabilizado por ato infracional análogo ao crime previsto no artigo 154-A. A Polícia Civil ressalta que a participação na divulgação de conteúdo íntimo sem consentimento é um crime grave, com consequências irreversíveis e quem realiza esta prática está sujeito a responder legalmente por tais delitos.