Tom Brady é o mais badalado na noite de abertura do Super Bowl e fala dos haters:"Amamos de volta"

Questionado por um menino sobre como ele lida com a pressão e com os "haters", ou seja, pessoas que torcem contra o sucesso do QB, a resposta foi direta e pacífica:

"Amamos de volta, porque nós não odiamos de volta"

- Como você consegue ficar focado apesar dos haters? Não sei. O que você faz com os haters? Nós os amamos. Amamos de volta, porque nós não odiamos de volta. Agradecemos e desejamos tudo de bom na vida deles - disse Brady, que preferiu cautela sobre mais um título e o recorde:

- Precisamos vencer o Super Bowl no domingo, foi para isso que viemos a Atlanta. Será difícil, mas espero que a gente consiga.

Se depender dos seus torcedores, o New England Patriots já pode deixar Atlanta com o troféu do Super Bowl 53. O que mais se via na State Farm Arena eram camisas com os nomes de Brady, Edelman, Gronkowski, Flowers, White e até do técnico Bill Belichick. Os fãs dos Rams estavam em número bem menor e pareciam mais acanhados. O que se viu foi uma noite de festa para os amantes do futebol americano, independentemente dos times. Muita música, DJ, banda escolar típica dos colégios americanos e a oportunidade de ver os ídolos de perto - ou nem tão perto assim, já que eles atenderam à imprensa no centro da quadra.

Na primeira hora foi a vez do elenco dos Rams falar com a imprensa e saudar a arquibancada. O técnico Sean McVay, que aos 33 anos se torna o mais jovem a comandar um time no Super Bowl, foi apresentado ao lado dos jogadores. Dez escolhidos, entre eles, o quarterback Jared Goff, o running back Todd Gurley e o defensive tackle Aaron Donald, assumiram seus postos em cabines para serem sabatinados pela imprensa. O único que recebeu algumas vaias da torcida foi o nose tackle Ndamukong Suh, conhecido por seu estilo agressivo de jogo e até maldoso. Em uma pesquisa da revista americana Sporting News, ele foi considerado o "jogador mais sujo" da NFL.

- Para ser honesto, não lembro. Eu era muito novo. Provavelmente, nem ligava para futebol ainda - disse Goff, que em 2002 tinha apenas 7 anos de idade. Ele e Brady tem uma diferença de 17 anos (41 x 24).

Assim como os Rams, o técnico Bill Belichick e dez jogadores atenderam à imprensa nos mesmos moldes. A diferença é que a torcida comemorava cada aceno dos jogadores. Os gritos de Edelman, Brady e Gronk eram os mais ouvidos. E, por mais uma hora, os fãs não arredaram o pé até todos os atletas deixarem a arena do Atlanta Hawks.