Enquanto a prefeitura de Campo Grande tenta fazer com que grandes geradores sejam responsáveis pelo lixo que produzem e, como consequência, se sintam obrigados a promover a reciclagem de materiais, o sistema de coleta seletiva domiciliar patina.
Das 285.127,49 toneladas de lixo coletadas no município da Capital, em 2018, só ínfimos 2% (6.387,880) foram reciclados, quando o porcentual poderia chegar a 20%. Com isso, o restante dos resíduos potencialmente recicláveis, cerca de 90%, acaba com o mesmo destino do lixo comum: enterrado no aterro sanitário.
Além de ruim para cooperativas de catadores de recicláveis, que dependem do lixo reciclável para ter uma renda, a situação é péssima para o meio ambiente, pois aumenta os índices de poluição.
*Correio do Estado
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