Anderson Silva está de volta ao octógono após dois anos. Nesse período, o ex-campeão peso médio cumpriu suspensão de um ano imposta pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada, na sigla em inglês). Agora, o “Spider” encara o nigeriano Israel Adesanya, em Melbourne, na Austrália, pelo UFC 243, que acontece na madrugada de sábado, 9, para domingo, 10.
A luta de Anderson Silva será a segunda principal da noite, antecedendo a disputa do cinturão entre Robert Whittaker contra Kelvin Gastelum. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira, 9, o atleta de 43 anos comentou sobre as exigências da Usada em relação ao doping no MMA.
“A Usada faz muito bem o trabalho dela. Mas a gente não pode esquecer que não é um esporte olímpico. De repente você toma uma aspirina e cai no doping. Não somos atletas olímpicos. É nessa questão que acaba pegando um pouco. Alguns podem até ser ex-atletas olímpicos. Mas a gente não tem um ciclo olímpico. Acho que muita coisa que acaba sendo feita atrapalha um pouco. Mas a Usada faz o trabalho dela e a gente tem que respeitar”, disse.
Anderson, flagrado três vezes no doping ao longo da carreira, a última em dezembro de 2017 pelo uso de testosterona sintética (metiltestosterona) e diurético, acredita que a maioria dos atletas não se dopa por má fé.
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