A eleição suplementar para prefeito de Sidrolândia uniu adversários de 2020 nas duas coligações. Em 11 de abril, os eleitores vão decidir quem entre Vanda Camilo (PP) ou Enelvo Felini (PSDB) será o próximo chefe do Executivo.
Ambos apostaram em vices que acrescentaram força às chapas. O tucano escolheu Moacyr da Vacaria (Patriota), terceiro colocado na última eleição. A prefeita interina terá a ex-primeira-dama Rosi Fiúza (MDB) como parceira.
Rosi é esposa de Daltro Fiúza, eleito no ano passado, mas impedido de assumir após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidir manter a impugnação da candidatura. Com isso, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) convocou novo pleito.
Apesar de ter sido crítico a Enelvo no ano passado, Moacyr aceitou compor chapa com o tucano. “Fiz algumas pesquisas, mostrava que entre os vices o dele seria o melhor nome. Acrescentava mais que os outros”, afirmou Enelvo.
O vice do tucano na eleição anterior, o ex-vereador Kennedi Forgiarini, é presidente municipal do PP, partido de Vanda. O MDB acabou aceitando apoiar a prefeita interina e reduziu a aliança tucana.
A coligação “Juntos por Sidrolândia” inclui ainda DEM, Podemos, Rede e Solidariedade. Já a chapa “A Esperança que Move Sidrolândia” é mais diversa, tendo PDT, PT, PTB, PSL, PL, PMN, PSB, PSD e Republicanos.
A campanha começou na segunda-feira (15), mas já foi impactada. Enelvo testou positivo para a Covid-19 e deve permanecer longe das ruas nas próximas semanas. “Eu sinto que mais uma meia dúzia de dias e já vou estar liberado”, garante.
Já Vanda fez mistério sobre sua campanha, mas destacou que terá pouco tempo para angariar votos. “Eu estou trabalhando todos os dias e não posso esquecer que sou prefeita interina”, afirmou.
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