Conforme a Polícia Federal, o deputado estadual recebeu cinco vezes mais que a ex-vice-presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso do Sul), que continua como sócia.
Os dados constam do inquérito da Polícia Federal encaminhado ao ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça, e levaram a Operação Ultima Ratio. Camila é investigada por ser filha de outro ex-sócio do escritório e seu pai, o desembargador Alexandre Bastos.
O magistrado foi afastado do cargo e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica junto com os desembargadores Sérgio Fernandes Martins, atual presidente afastado do Tribunal de Justiça, Sideni Soncini Pimentel, presidente eleito, Vladimir Abreu da Silva, vice-presidente eleito, e Marcos José de Brito Rodrigues.
A quebra do sigilo bancário mostrou que o escritório que tem Camila Bastos, a esposa de Gerson, Kátia Regina Bernardo Claro, e o advogado Bento Duailibi. A empresa possui movimentação financeira acima da capacidade, segundo a PF.
A maior parte dos recursos do escritório que foi de Bastos e Gerson Claro é proveniente de órgãos públicos, de acordo com a PF. Até houve o pagamento feito pela Câmara Municipal de Costa Rica, que teve recurso julgado no Tribunal de Justiça pelo desembargador Alexandre Bastos. O magistrado não se declarou impedido em analisar um processo do escritório, que oficialmente pertence a sua filha.
“Ocorre que, conforme RAPJ Nº 1228992/2023, o escritório de advocacia em questão teria contrato com a Prefeitura Municipal de Costa Rica. Ainda segundo o relatório, ALEXANDRE BASTOS teria sido relator em dois julgamentos de processos relacionados à Prefeitura de Costa Rica, um no dia 29/07/2022 e o outro no dia 04/12/2022, período contemporâneo ao envio de recursos da prefeitura para o escritório”, pontua a PF.
“Ou seja, conforme os dados ob