Com a redução do efetivo de policiais penais em Mato Grosso do Sul, helicópteros do DOF (Departamento Operações da Fronteira) fizeram voos em aos arredores da PED (Presídio Estadual de Dourados). A categoria reivindica uma legislação que assegure as atividades em unidades penais do Estado.
Segundo um servidor, os agentes estão fazendo as horas normais, mas com a falta da hora extra, muitos não estão fazendo a escala, o que diminui o número de agentes. “Está ocorrendo de ter um servidores para cuidar de 350 presos em um pavilhão.”, disse o agente.
Com efetivo reduzido, helicópteros do DOF fizeram sobrevoos em cima da PED para tentar garantir a segurança. Na PED, quatro torres ficaram sem agentes para fazer a segurança, conforme um dos servidores.
O movimento nomeado como “Operação Legalidade”, pede a regulamentação da carreira. Os servidores estariam trabalhando em escala mínima, em todos os presídios, incluindo no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, conhecida como “Máxima”.
Segundo o presidente do Sinap-MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul), André Luiz Santiago, houve negociação com a Agepen e Governo do Estado, entretanto, sem acordo. Com isso, os agentes entregam as horas extras neste domingo em protesto. A categoria decidirá em assembleia a adesão da operação.
O que diz a Agepen
Em nota enviada ao Jornal Midiamax, a Agepen informou que está acompanhando a manifestação. O comunicado diz que não há registros de alterações disciplinares pela massa carcerária e as unidades estão dentro da normalidade. As visitas estão ocorrendo. Em algumas unidades prisionais, contudo, hoje não é dia de visitas devido ao calendário de visitação.
“Com relação aos uniformes, a Agepen aguarda a publicação de Decreto Governamental, que regulamenta e oficializa o padrão para poder dar início à confecção, com recursos já reservados para isso”.