No ano passado, Felipão e companheiros de time citaram por diversas vezes problemas de conduta do atleta dentro de campo. O próprio jogador chegou a dizer em uma entrevista que "às vezes solta um chip da minha cabeça, não sei o que acontece", em discurso levado com bom humor na época.
Com cinco cartões vermelhos em 66 partidas com a camisa do Verdão, Deyverson ouviu de Felipão um ultimato sobre o comportamento, após a partida contra o Bragantino. Mas, nos bastidores, a diretoria passou a tratar o jogador como negociável desde o episódio no Dérbi.
Depois de segurar as investidas de clubes chineses e renovar os contratos de Dudu e Bruno Henrique, o Palmeiras não se opôs ao negócio envolvendo Deyverson.
Na Espanha, Alexandre Mattos costurou acordo com o Shenzhen FC e com o Levante, clube que ainda detém 30% dos direitos econômicos do atacante – os palmeirenses são donos dos outros 70% dos direitos.
A janela de transferências para clubes chineses fecha na próxima semana, no dia 28 de fevereiro. Por isso a resposta de Deyverson, que deve ganhar na China quatro vezes o que ganha atualmente, é aguardada.
Se a negociação for concretizada, Felipão continuará com Borja e Arthur Cabral no elenco como centroavantes – este último, porém, não está inscrito na primeira fase do Campeonato Paulista. Willian, que também pode fazer a função, ainda se recupera de cirurgia no joelho direito.
Deyverson marcou 18 gols com a camisa alviverde. Ele foi o vice-artilheiro do Palmeiras no Campeonato Brasileiro do ano passado com nove gols, empatado com Bruno Henrique e um atrás de Willian.
*Globo Esporte
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