Enquanto vê a obra de vento em popa para cumprir o cronograma de inauguração em outubro de 2022, o projeto do estádio próprio do Atlético-MG - Arena MRV - precisa cumprir contrapartidas milionárias devido aos impactos ambientais e urbanísticos do empreendimento. Um fator a mais no cálculo está condicionado em quase R$ 6 milhões em acordo com o MPMG.
Para ter a obra aprovada e obter o licenciamento de instalação da Prefeitura de Belo Horizonte, o Galo precisou passar por 55 contrapartidas e medidas compensatórias. Até a inauguração, são novas obrigações a cumprir até a fita ser cortada. R$ 100 milhões a mais no campo de custeio total do projeto - valor que, naturalmente, irá aumentar, e já tem o "reforço" dos R$ 6 milhões.
Houve um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Arena MRV e o Ministério Público de Minas Gerais, no qual ficou firmado que o estádio doaria R$ 4 milhões de equipamentos, como drones, viaturas e uniformes, para as forças de segurança da Polícia Civil, Polícia Militar e Bombeiros. A Arena MRV também precisará fornecer projeto centro comunitário de R$ 1,8 milhão para a Vila Betânia,
Na última sexta-feira, o site oficial da Arena MRV divulgou que cumpriu parte do TAC ao fazer a doação de quatro viaturas para a Polícia Militar, avaliadas em R$ 622.800,00. Em janeiro, o estádio já havia feito a entrega de cinco drones para a Polícia Civil, todos os equipamentos visando proteção ambiental.
Panorama das obras da Arena MRV — Foto: Reprodução
O acordo prevê a doação total de 13 veículos para as três corporações, 200 uniformes para o Corpo de Bombeiros, além de R$ 600 mil para o fundo do Ministério Público. A futura casa própria do Atlético está com custo na casa dos R$ 540 milhões.
Para fechar a conta, o empreendimento tem a venda de camarotes (80) e cadeiras cativas, fontes de R$ 220 milhões. Até o momento, restam cinco camarotes para fechar os espaços nobres do estádio, e as cadeiras cativas são 4.592, no total.
*Globo Esporte
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