Reinaldo fez um acordo de cuidar do PL em Mato Grosso do Sul, quando convenceu Jair Bolsonaro (PL) a apoiar Beto Pereira (PSDB). A aliança deu certo, mas eles acabaram perdendo a eleição para Prefeitura de Campo Grande e Reinaldo se arrependeu da promessa.
O ex-governador já comentou com lideranças tucanas que não pretende se filiar ao PL. Todavia, Bolsonaro não esqueceu da promessa e nem considera a possibilidade de Reinaldo Azambuja não se filiar ao partido.
Com o impasse, Reinaldo não vê nenhum problema na negociação e até torce para que dê certo a filiação de Nelsinho, já que teme a rejeição com sua filiação ao Partido Liberal (PL). Além disso, já foi avisado por lideranças tucanas que se mudar para o PL não terá a companhia de uma grande parte, que não aceita se mudar para o partido liderado por Bolsonaro.
Nelsinho afirma que foi convidado por Bolsonaro para se filiar ao PL, mas antes da eleição do ano passado. Acabou recusando, segundo ele, para construir o PSD para a eleição do ano passado. No senado, ele não pertence a base de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e no governo Bolsonaro chegou a ser cotado para ministério, o que acabou não acontecendo.
Recentemente, a candidatura da dupla, Reinaldo e Nelsinho, ficou ameaçada, após conversa do PSD com o PSDB nacional para possível fusão. Se os partidos chegarem a um acordo, um dos dois deverá mudar de partido para concorrer as duas vagas no Senado, já que não é possível ter mais de um candidato por partido.
Nelsinho e Reinaldo se enfrentaram em 2014, na eleição para o governo. Nelsinho não chegou ao segundo turno e apoiou Reinaldo contra Delcídio do Amaral. Em 2018, os dois fizeram uma dobradinha, com Reinaldo para reeleição e Nelsinho um dos candidatos dele ao Senado.
Recentemente, ao ser indagado sobre essas conversas do PSDB com PSD, Nelsinho disse que confiava no presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e mais ainda em Reinaldo Azambuja.
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