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Técnica em enfermagem é acusada de fazer compras em aplicativo de idosa acamada em Campo Grande
Foram cerca de 14 compras sem consentimento que resultaram em um prejuízo de mais de R$ 800
12/03/2025 10h38
Por: Tribuna Popular Fonte: Midiamax
Imagem ilustrativa (Foto: Agência Brasil)

Uma técnica em enfermagem está sendo acusada de furto, após serem constatadas diversas compras no aplicativo da Shopee, de uma idosa, de 74 anos, acamada, a qual está sob os cuidados da autora, em Campo Grande.

O registro foi feito pela sobrinha da idosa. Ela contou que a tia quebrou o fêmur e está em atendimento home care 24 horas, com disponibilidade de quatro enfermeiras que se revezam.

Na terça-feira (11), ao verificar o aplicativo da tia, constatou diversas compras efetuadas na Shopee com o endereço para entrega no Jardim Morenão, o qual não é o endereço da idosa. 

Foi um total de 14 compras. No aplicativo ainda havia outro número de telefone cadastrado no aplicativo. Algumas das compras foram pagas com o cartão de crédito da vítima, cadastrado no aplicativo, aproximadamente R$ 864.

Entre os itens tem tapete, garrafa térmica, ducha, mini processador, vários organizadores, balança, potes, torneira, entre outros.

Com o número de telefone cadastrado, a sobrinha tentou fazer um PIX e conseguiu descobrir de qual das técnicas de enfermagem era o telefone. A funcionária esteve cuidando da idosa exatamente nos dias das compras, sexta-feira (7) e domingo (9).

“Vamos denunciar no Coren, porque ela pode ter feito isso com outros idosos também”, explicou.

A mulher negou os crimes. Em mensagem com outros colegas de trabalho, ela disse que nunca pegou no celular da idosa, nem para colocar para carregar a bateria. “Eu tô desesperada, porque eu nunca faria isso. Não preciso disso, nem sei o que fazer”, diz a mensagem enviada a uma colega de trabalho.

O caso foi registrado como furto e segue em investigação.

“Pessoas desse nível não precisamos ter ao nosso lado. Ainda mais porque já estamos tão fragilizados por causa da patologia de um ente querido”, afirma a sobrinha. “Eu sou enfermeira, tenho vergonha desse tipo de caso”.