Após a reportagem informar que ele comunicou a desfiliação do PL, o deputado explicou que precisou atender uma decisão judicial.
“Eu tive que me desfiliar porque estou respeitando uma ordem judicial . O PDT recorreu à decisão do TRE, de 6 a 1, que me dava o direito de sair do partido por justa causa. Eles recorreram ao TSE e uma decisão monocrática foi a favor deles. Portanto, tive que voltar ao partido. Pedi minha desfiliação por esse motivo, mas estou recorrendo agora com um agravo para ser votado pno TSE. Não houve brigas, apenas esse fato”, justificou.
Em setembro do ano passado, Lucas de Lima conseguiu, no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, o direito de deixar o PDT. Ele recorreu à justiça por insatisfação no PDT, desde que o partido fez uma intervenção no Estado e não lhe deu o comando, mesmo ele tendo o mandato mais importante, na Assembleia Legislativa.
Lucas queria concorrer a prefeito de Campo Grande e era um dos favoritos nas pesquisas divulgadas, mas acabou desistindo. A insatisfação ficou ainda maior depois que o partido fez reuniões para definir candidatos a vereador na capital sem lhe convidar, mesmo ele sendo o presidente municipal.