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Maiores do Brasil, PT e PL vivem situação constrangedora em MS

Filiados aos dois partidos no Estado apostam na força de Bolsonaro e Lula para o sucesso na eleição do ano que vem, mas não construíram lideranças capazes de protagonizarem uma eleição em Mato Grosso do Sul

03/04/2025 às 09h03
Por: Tribuna Popular Fonte: Investiga MS
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Foto: Divulgação
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Protagonistas da última eleição, com Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o PL e o PT se tornaram os maiores partidos do País. Impulsionados pelas suas maiores lideranças, os dois partidos protagonizam as eleições na maioria dos Estados. Porém, Mato Grosso do Sul se encaixa na minoria.

Atualmente, os dois partidos vivem situação constrangedora no Estado, esperando serem adotados pelo PSDB, liderado por Eduardo Riedel (PSDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB). As duas siglas já se ofereceram para o PSDB, mas aguardam o sim “da noiva” para definirem o futuro.

No PL, as lideranças são unanimes em apostar que teriam chances de, no mínimo, um segundo turno em Mato Grosso do Sul, mas ninguém tem força para convencer Bolsonaro, que tem a primeira e última palavra.

Sem chance de levantar a voz para o líder, o partido não teve candidato em 2022, para o Governo, no ano passado, quando anunciaram mais de quatro pré-candidatos, e também caminham para não terem no próximo ano, ainda que a maioria não queira apoiar o PSDB.

Bolsonaro não só ignorou o desejo de candidatura própria do partido na Capital, no ano passado, como negociou a sigla para a próxima eleição, em 2026, com a promessa de que Reinaldo Azambuja se filiaria ao partido. Agora, espera o sim do ex-governador. Enquanto isso, no partido, algumas lideranças torcem para Reinaldo Azambuja não se filiar, na esperança de que Bolsonaro autorize uma candidatura própria.

A situação do PT é ainda pior. O deputado federal Vander Loubet (PT) é pré-candidato ao Senado e pretende ser um dos escolhidos de Riedel. O partido, que está na base de sustentação do governador, tem, ou finge ter, esperança de que o governador apoiará a reeleição de Lula ou Vander ao Senado.

Se Riedel não apoiar Lula ou Vander, o partido promete lançar um candidato próprio. Enquanto isso, continua na base e com cargos no governo. Vander tenta ser o único candidato do partido na eleição para presidência da sigla no Estado, mas enfrenta resistência. Uma das correntes do partido já lançou o nome da deputada Gleice Jane como concorrente.

O resultado da eleição do ano passado foi uma demonstração da fragilidade das duas siglas no Estado. O PT não elegeu nenhum prefeito e o PL apenas cinco dos 79. No acordo entre Bolsonaro e Azambuja, o PL foi obrigado a recuar de candidatura em mais de 20 municípios.

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