A Camara de Vereadores de Ladário encerrou na quinta-feira (18), o julgamento de sete vereradores acusados de envolvimento no caso 'Mensalinho', desarticulado pelo Ministério Público e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em novembro de 2018.
Os dois últimos parlamentares julgados foram André Caffaro e Vagner Gonçalves, ambos do PPS, que haviam conseguido protelar a votação dos relatórios da Comissão Processante.
Os outros acusados de envolvimento em esquema de corrupção, que perderam os mandatos são: Agnaldo dos Santos Silva Junior (PTB); Lilia Maria Villalva de Moraes (MDB), Augusto de Campos (MDB), o "Gugu", Osvalmir Nunes da Silva (PSDB), o "Baguá", e Paulo Rogério Feliciano Barbosa (PMN).
Dos onze vereadores eleitos em 2016 na cidade ladarense, oito acabaram cassados. Em outro processo, Eurípedes Zaurizio de Jesus (PTB), teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos, no mês passado. Já Carlos Anibal Ruso Pedroso (PSDB), eleito prefeito, também perdeu o mandato.
MENSALINHO
A Câmara de Ladário instalou três Comissões Processantes para apurar as acusações contra o ex-prefeito Carlos Ruso (PSDB), e os sete ex-vereadores. Foram três meses de trabalho. Eles foram presos junto com o ex-secretário de Educação, Helder Botelho, no dia 26 de novembro de 2018.
A investigação do Gaeco e do Ministério Público Estadual apontou que para ter apoio político, Ruso pagava valores mensais ao grupo que variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 3,5 mil. O esquema acontecia há mais de um ano.
Indicação de cargos na Secretaria de Educação, pelos vereadores acusados, também fazia parte do "acordo" e quem cuidava da nomeação era o então secretário de Educação, Helder Botelho. Os parlamentares ainda teriam barrado uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que averiguava denúncias de irregularidades na Saúde.
*Com informações Diário Corumbaense
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