O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é contrário ao lançamento de duas candidaturas do PSDB/Podemos para o Senado, o que fará ele ou a senadora Soraya Thronicke (Podemos) deixarem o novo partido para a eleição do próximo ano.
PSDB e Podemos trabalham para uma fusão/incorporação, o que juntará no partido Soraya e, Geraldo Resende (PSDB) e Reinaldo, que pretendem disputar o Senado. Porém, se depender de Reinaldo, alguém terá que sair da nova sigla.
O ex-governador acha que, por uma questão lógica, o partido não terá dois candidatos ao Senado, para abrir espaço a outra sigla na composição para reeleição de Eduardo Riedel (PSDB). Para isso, defende pesquisa para escolha do nome.
“Vamos discutir quem tem mais capacidade. Você não faz eleição sem olhar probabilidade. Muitas vezes, querer todo mundo quer. Agora, quem tem chances reais de somar numa candidatura majoritária para ter possibilidade de uma representatividade no senado, que vai ser fundamental para o futuro de MS”, questionou, citando como exemplo a missão de discutir perdas do estado com a reforma tributária.
Reinaldo ressalta que tudo dependerá do arranjo que está sendo formado com as mudanças partidária, reforçando a necessidade de pesquisa.
“Nome, vamos discutir no ano que vem, olhando pesquisa, viabilidade, rejeição, aceitação. Não faz eleição sem olhar esses componentes”, opinou.
O ex-governador afirma que fez uma pesquisa qualitativa, recentemente, que indica que 92% da população “não está nem aí para as eleições ainda”.
O grupo de aliados também tem como pré-candidatos Nelsinho Trad (PSD), Gerson Claro (PP) e Gianni Nogueira (PL).
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