A reunião entre Eduardo Riedel (PSDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB) com o comando do Partido Liberal (PL), marcada para esta quarta-feira (20), ganhou um ingrediente novo com a divulgação das pesquisas do Instituto Paraná nesta terça-feira, para o Senado e Governo do Estado.
Na pauta, a filiação de Reinaldo, que assumiria o comando do partido. Entretanto, para isso acontecer, a dupla de Mato Grosso do Sul quer a garantia de que terá autonomia sobre o partido.
Na prática, Jair Bolsonaro (PL) deixaria de definir quem será o candidato do partido para as eleições majoritárias em Mato Grosso do Sul. O acordo, inclusive, já teria resultado imediato, porque o ex-presidente não emplacaria sua pré-candidata ao Senado, Gianni Nogueira (PL).
Reinaldo e Riedel, que já levariam pesquisas sobre o cenário em Mato Grosso do Sul, ganharam um novo ingrediente para a conversa, com a divulgação do estudo feito pelo Instituto Paraná. A dupla de Mato Grosso do Sul lidera com folga e ganha mais força para o diálogo com Bolsonaro e companhia.
Alerta
Os números, principalmente para o Senado, chamaram atenção no Estado e devem despertar ainda mais interesse na cúpula do PL por conta do efeito Simone Tebet (MDB). No levantamento desta terça, ela aparece em segundo lugar, o que deve desagradar principalmente Jair Bolsonaro.
O compromisso de Reinaldo com Bolsonaro é justamente eleger dois senadores que não são próximos a Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta conta, Reinaldo e Riedel podem ganhar força na autonomia desejada, assegurando a Bolsonaro que conseguiria eleger dois senadores.
Tereza Cristina
A viagem de Riedel e Reinaldo também deve passar por uma conversa com a senadora Tereza Cristina (PP), considerada de extrema importância nesta aliança. O grupo do PSDB considera a senadora fundamental para o projeto de reeleição de Riedel, eleição de Reinaldo e de mais um senador para o grupo.